31 de outubro de 2005

fotos

OK, a coisa ainda não está fácil, mas para verem algumas fotos da zona vão aqui, um blog caótico do meu vizinho chino-californiano que documentou as vistas da casa e desta zona da cidade.

é mentira, já vi um lobisomem

hoje à tarde, a andar de patins no Central Park. Com um polícia gay, bailarinas e muita gente com fatos mesmo ranhosos mas no verdadeiro espírito da época, num ringue manhoso (pelos vistos muito conhecido) a ouvir música de discoteca de há 15 anos atrás.

30 de outubro de 2005

A paixão de Cristo (e do irmão)

Chegado há dois dias, as comemorações do Halloween ainda vão a meio. Já ninguém se veste de fantasma ou de lobisomem; isto por aqui parece mais o Carnaval. Vivo no Upper West, mais conhecido por estar ao lado da Columbia University, e toda a gente aqui na residência parece estudar lá (bem, é como fazer Erasmus outra vez, mas à enésima potência). E o meu excelente irmão resolveu vestir-se de Cristo durante o fim-de-semana: i.e., vestido com um lençolzito em volta da cintura e uma coroa de espinhos. E um cobertor para não morrer de frio à noite. Vamos até Downtown, de metro e é a loucura; o êxtase foi quando entrou um grupo de três gospeleiros na carruagem, e Cristo começou a dançar e toda a gente a bater palmas ao ritmo da música! “C’mon guys, they’re singing for me!”. Pois, na sexta a mesma cena, e ganha o concurso de máscaras – uma garrafa de tequila, e logo são todos amigos dele. Nessa noite também encontrámos um espécime no metro, uma rapariga que agora sai sempre connosco e cujo disfarce consistia numa série de arames que lhe saíam da boca, espetados, Ou seja, num raio de 50 cm ninguém se podia aproximar da cabeça dela sem ser arranhado. Era simpática, não conseguiu dizer nada ininteligível a noite toda; está a tirar um doutoramento.
E ontem... O cinema real. Os vídeos do 50 cent? Ao vivo. E grátis. Uma hora e meia à espera de alguma compaixão, numa fila ao frio e cheia de gente a chamar o porteiro e amigos dele a passarem à frente; quando dei por ela, eram todos itálicos!!! Ai ai nem aqui (aliás, especialmente aqui, está cheio deles) me livro. Metade do nosso grupo desistiu, mas nós (eu a rapariga dos arames, ontem sem eles, mas com a parte da frente da cabeça rapada) resistimos estóicamente e lá conseguimos entrar. Cheio de gente bonita, óptima relação numérica machos-fêmeas, qualidade geral, toda a gente vestida de chulos e putas (era o tema da festa). Grandioso, ultra-decadente, e quando o Cristo subiu para a coluna... foi a fucking madness, tudo a tirar fotos e aos gritos. Nice... e isto ainda vai a meio, segunda é o desfile. A seguir, algumas fotos, espero, da residência, do parque, do meu quartito entre o do mexicano e do chinês.

29 de outubro de 2005

Chegada

a Nova Iorque, ontem à noite. Sem grandes histórias para contar, felizmente para mim e infelizmente para o blog... até agora funcionou tudo, não tive que esperar por burocracias nem ser enganado. Daqui a bocado vou correr (não até ao Central Park, que não é assim tão perto... parece no mapa, mas ainda são uns bons quarteirões). E logo há festa de Halloween aqui. E como bom liberal, o meu disfarce é de cobrador de impostos. (fotos a seguir, espero)

21 de outubro de 2005

a última noite

que o Santa vai passar aqui no Porto em muito tempo. Parece que vou para a prisão mas é exactamente o contrário... Quinta, 27 Outubro de 2005, isto tudo vai passar a ser escrito da cidade dos milionários, NY pois então. E hoje, vizinhos, clima e segurança estrutural obrigam a que não haja as grandes comemorações que se esperavam. Mas quem quiser pode cá aparecer a partir da meia-noite: R. 9 de Julho, 12, 1º D (ao lado da Telepizza que já foi fechada não-sei-quantas vezes por falta de higiene, ao cimo da Nª Sra. de Fátima), estará cá o bloguista Tiago e depois copos - onde estiver mais à mão (muito provavelmente no Triplex).

20 de outubro de 2005

ia cá pôr isto

mas afinal já está aqui. A paginação é cá da casa.

19 de outubro de 2005

em Madrid


as pessoas absorvem álcool e óleo de fritos como se respirassem. Pequeno-almoço de sábado, La Revuelta: cerveja servida em copos de água, filetes de bacalhau fritos, empanadillas fritas, batatas fritas, toucinho frito, e houve até quem pedisse umas sardiñas rebozadas, ou seja, fritas. Tudo a cair no estômago que nem chumbo e no fim a casa lá ofereceu (mais) uma rodada de vermutes, que é uma espécie de Martini rasca (ou o Martini é que é um Vermouth muito bom, o que interessa é que aquilo corrói tudo). O sítio é de luxo: velhos de todas as espécies, começando pelo dono, Don Santiago, todos com bigode à bom estilo ibérico, os papéis e caroços de azeitonas vão para o chão. Ah e estamos sempre de pé, que mesas só há duas... em relação ao que disse ultimamente sobre os sítios velhos do Porto, aqui é igual ou pior. Mas está cheio de gente, que pelos vistos não se preocupa em morrer jovem com as artérias entupidas. Por todo o lado a que vamos, há sempre gente a comer e a beber, sentados e de pé, não importa, e as ruas a fervilhar de actividade. Fantástico e agressivo, aquilo que Portugal nunca será: por cá as coisas normais e boas são quentinhas, molezinhas, docinhas, e comem-se em sítios confortáveis, iluminados e sentados. O equivalente disto em Madrid é salgado, pesado e escorre sempre óleo pelos dedos, em sítios escuros, em que toda a gente fala aos berros com o sotaque mais labrego possível e está em pé.
E por causa disto é que é espectacular vir a Madrid. Por momentos pensei que era a minha capital: já lá fui mais vezes do que a Lisboa...
Obrigado, P. e L., por nos terem recebido tão bem na vossa varandinha em frente ao Reina Sofia e generosamente terem contribuído para a nossa contínua etilização. (o que vale é que já corri mais uma hora hoje, mas acho que até derreter a sande de lula do Domingo ainda há-de passar muita água debaixo da ponte)

14 de outubro de 2005

a rua de Cedofeita

é a minha rua preferida do Porto. Já a devo ter percorrido, para trás e para a frente, uns milhares de vezes, sem exagero. Desde que vinha cá passar alguns fins de semana e ver os avós, quando ía com os meus pais à baixa no 20 e voltávamos a pé por Cedofeita acima, até aos gloriosos tempos de estudante, em que o Piolho e a Gesto ficavam na outra ponta da Cedofeita. 20 minutos a pé, one way, e estava lá tudo; algumas vezes tinha que vir a pé da Ribeira, e inevitavelmente tinha que cruzar a autoestrada pavimentada a calcário e ladeada a sapatarias. Foi a única rua onde fui assaltado, a um domingo de manhã, e sem grande sucesso para o guna (também, foi-se meter com um estudante teso que não tinha dormido a noite anterior).
Hoje lá a percorri mais uma vez, até ao alfaiate, e já nem são as figuras que me chamam a atenção (mais coisa menos coisa, são as mesmas do post anterior). São as lojas, isso sim: começando na igrejita da Ramada Alta, passando por vários cafés, cabeleireiros, uma loja de cartuchos de impressora, o Tribunal e prisão de menores, depois passa-se por baixo do comboio, agora metro, e aparecem os restaurantes de esquina, as sapatarias, a loja indiana, mais sapatarias, uma ou duas lojas de roupa sempre às moscas, alguns cafés que têm invariavelmente a mesma clientela até ela morrer, a loja dos guarda chuvas e das mochilas, toda em madeira, mais uma sapataria, uma loja de telemóveis, uma rua cheia de stencis contra a guerra nas paredes, a loja das gangas, Teddy Boy, agora em monumental promoção, uma outra rua inclinadíssima que não se sabe muito bem onde é que acaba, mais sapatarias a rodos, finalmente o multibanco perto do qual estão sempre umas putas muito velhas e decadentes, a qualquer hora do dia, antecede o clímax - a Praça de Carlos Alberto, com o restaurante homónimo, a cagada que fizeram do teatro lá atrás escondida (ainda bem), o local de repouso do mítico Luso, e depois os Leões e o Piolho.
Mas já não vou lá há uns tempos, e hoje o destino é mesmo o alfaiate, pouco mais à frente nos Clérigos. Esse também é dos de molde quebrado, isto é, quando acabar já não fabricam mais. Trabalha na rua de Trás (que justamente fica atrás da rua principal dos Clérigos, que nome fixe) e quando toco à campaínha ouvem-se as escadas a ranger e lá vem ele. Quando me vê, os olhos sorriem: Sr. Arquitecto para aqui, Sr. Arquitecto para ali e leva-me ao verdadeiro alfaiate, que trabalha num tugúrio uns metros mais acima na mesma rua. Depois diz-me: Sabe, é sempre melhor vir eu, porque eles são muito boas pessoas, mas depois fazem como eles querem e não querem saber do que gosta o cliente. O Sr. Arquitecto não se preocupe que isso fica como o senhor quer! Peço-lhe um bolso pequeno, à frente nas calças, para enfiar o iPod. Mostro-lhes o objecto mas o único problema deles é se o bolso é à direita: Ai geralmente isso é sempre à esquerda, mas a nossa opinião não vale nada! O Sr. Arquitecto é que sabe.
Sooner or later, também estes vão desaparecer, e as suas casas compradas por algum arquitecto ou promotor que as vai recuperar, e bem, e é bem que assim seja, porque o mundo deles estagnou. E é por isso que é preciso aproveitar enquanto há.

13 de outubro de 2005

oldies

Desenterrei isto a semana passada. Este foi o meu primeiro cartaz, em 1995, tinha eu uns borbulhosos 16 anos. Era uma peça de teatro, quando o teatro na Guarda era livre de subsídios e ainda tinha alguma originalidade. Além do cartaz, entrava na peça com outros quatro em volta do protagonista, e comentávamos o texto com movimentos. Do cenário fazia parte um aparador enorme vindo não sei de que arquivo bolorento, com uma data de gavetas abertas. Acho que só se fizeram para aí umas dez representações, pouquíssimas para os quatro ou cinco que estivemos a ensaiar.
(antevisão do domínio)

12 de outubro de 2005

é tão bom correr

no Porto, com o iPodzito sempre a bombar grindcore. Saio de casa e não há nenhum parque por perto, por isso subo pelos lados da Constituição até à Quinta do Covelo. Todo este mundo de gente, talhantes, cabeleireiros, polícias barrigudos, putas, reformados a jogar às cartas e meninos a sair da escola (já se está a pôr o Sol), os inevitáveis gunas, um ou dois cromos que correm como eu (mas pelo Norte do Porto ainda não há iPods, ahaha), senhoras a passear o cão e a cagar no passeio (o cão), lojistas de todas as espécies a fumar à porta, a ver os clientes passar, e a correr. As ruas são maravilhosamente desordenadas, sobem e descem, buraco sim buraco não, cada casa ocupa o seu lotezinho, todas em fila, todas diferentes mas alinhadas pela rua e com poucas variações de altura, entre 2 e 4 andares. Desde umas variações de barroco romano feito à moda do Porto, com granito em vez de travertino, até ao esquizofrénico Instituto do Sangue, passa-se por todos os estilos. É como estar num desenho animado, mas com cheiros (a escape, a carne fresca, a vegetação, a relva, ao perfume barato dos reformados) e banda sonora grindcore. Chego à Quinta do Covelo, e depois desço a Antero de Quental até casa. Sabe bem expulsar os finos da noite de ontem pelos poros da pele. E ouvir mais grindcore, e continuar a apreciar a paisagem humana, como os dois barbeiros a rir dentro do salão vazio e que ficam a olhar para este personagem a correr com os fios brancos a sair das orelhas. Todo este mundo está tão fora de moda, tão out, tão ultrapassado que inexoravelmente vai desaparecer. Por isso é aproveitar enquanto há.

Ah!

E passámos as 5000 visitas, desde Março, por aqui. Já sei que não é nada, mas qualquer motivo é bom para comemorar... e assim os preparativos já estão a ser tomados para realizar um grandioso aperitivo aqui em casa do Santa Bárbara, a partir das 19h. Só falta anunciar o dia (e local!), não vá a coisa disparatar e aparecer aí meio Porto. Stay tuned!

café blasfémias

veio pouquíssima gente, mas mesmo assim é divertido ver as caras deles. E até teve piada, foi só pena termos chegado tão tarde e quase não se ter ouvido o JM, nem ter vindo o JCD.

6 de outubro de 2005

o direito à arquitectura

Este blog começa a parecer-se demasiado com um contra-manifesto disto. Mas não resisto a contar este caso, na Costa Nova, em Aveiro, sítio onde vou frequentemente. É conhecida pelas casinhas de madeira às riscas coloridas, muito pitorescas, e pela dupla frente ria/mar, que lhe dá um carácter muito próprio (o sol põe-se sempre numa linha de água, todo o ano). Hoje em dia está cheia de construções anónimas, não muito boas, à mistura com umas casas cúbicas a la escolinha do Porto, maisons de vários estilos e até uma de telhados inclinadíssimos que mais parece uma espécie de cristal. Mas tudo isto convive sem grandes atropelos, porque a volumetria não é excessiva e é mais ou menos igual, e felizmente só há um ou outro caso de construção sobre as dunas, que até passa despercebido. Ora, no meio disto tudo os dois piores erros urbanísticos são, PRECISAMENTE, obra de arquitectos! O primeiro, logo à entrada e bem visível, é um condomínio com piscina que cresceu de tal forma que comeu parte do passeio. No meio das casinhas vemos um monstro atrofiado, que nem sequer cabe no lote a que foi destinado – obra de arquitecto. O outro, uma fila de candeeiros públicos, pagos lautamente pelo contribuinte, colocada mesmo em frente a toda a zona de fachadas tradicionais (e que é realmente o verdadeiro interesse da Costa Nova) . Resultado, uma fila de luz que impede que as mesmas fachadas sejam vistas, mas põe em destaque o “gesto poderoso” desse deus-arquitecto, iluminado educador do povo atrasado mental.
Já sei que é por causa dos arquitectos, também, que temos a recuperação do centro histórico de Guimarães, por exemplo, e que aí foi feito um óptimo trabalho. Mas então a que conclusão é que se pode chegar? Bem, a de que O FACTO DE UM PROJECTO DE ARQUITECTURA SER FEITO POR UM ARQUITECTO NÃO É UM GARANTE DA SUA QUALIDADE. Logo, para quê mexer numa lei e aumentar a (já grande) ingerência do Estado nas nossas vidas? Isso é que eu considero uma questão de princípio, não chavões vazios e perigosos como “dar o seu a seu dono” e “direito à arquitectura”, continuamente invocados pela Ordem.

a propósito

vejam aí os links do falecido Picuínhas, que foi quem me alertou primeiro para esta questão (da revogação do 73/73), e que tirei da caixa de comentários da Mão Invisível:

Arquitectura por decreto?
De novo o "Direito à Arquitectura"
O discurso da Ordem dos Arquitectos

Grande, grande, grande. Este sim é pena que tenha desaparecido.

4 de outubro de 2005

o direito à escolha

Parece que afinal não é só aqui e no site da Ordem que se fala disto. Aqui, aquilo que se andou a discutir no jantar passado e a acordar a vizinha está maravilhosamente defendido. E, pasme-se, não é só "malta fixe" que defende a detestável revogação: também os betinhos de direita o fazem, mais uma razão para sermos contra aqui no Santa Bárbara e que nos dá força para continuar!
(que me desculpem os referidos betinhos, com os quais até concordo muitas vezes, mas esta foi uma argolada...). Já agora, se alguém tiver paciência para os posts anteriores sobre isto:
o direito à arquitectura 1
o direito à arquitectura 2
o direito à arquitectura 3
o direito à arquitectura 4

e pensava eu

que estar de férias era melhor para escrever. Claro que assim posso postar às duas da manhã sem grande medo de no dia seguinte estar com os olhos a derreterem para fora das órbitas em frente ao computador (como este ano, depois de vir de Lecce, chegar a Roma às 6 da manhã e ir trabalhar às 9). Mas a modorra instala-se de tal modo que não vejo a hora de recomeçar o trabalho! E de ter alguém de quem dizer mal a não ser dos meus flatmates actuais, mas esses, coitados, já têm que me aturar bastante quando chegam a casa (sim, porque eles trabalham...). Aliás, eles e a vizinha, coitada, que as nossas casitas só têm uma singela parede de 11 a dividi-las. E não é que a senhora dorme com a cabeça encostada ao mesmo lado do nosso sofá, mas do outro lado da parede? Isto anima-me já a escrever, visto que no sábado passado deve ter sofrido bastante já que estivemos até às tantas a jantar, e de que é que falam 5 arquitectos a jantar cá em casa? da Ordem e da revogação do 73/73, claro e em altos berros! Disso já disse aquilo que penso no jantar e também por este pasquim, mas deixo uma consideração que espero seja mais pacífica:
A crítica que se faz à Ordem, pelo menos que eu tenha ouvido, é que não nos protege. Não nos protege, não faz nada por nós, deixa-nos ao deus-dará e só nos põe é entraves. Eu até aceito que me digam qualquer coisa do género: Vamos-te criar montes de problemas para entrar, mas assim que cá estiveres vais estar defendido e prestigiado. Isso, se não fôr demasiadamente levado a sério, até posso aceitar. Agora o que NUNCA vai existir, é a Ordem proteger-nos enquanto tiver um regime de exclusividade. Para que um arquitecto possa assinar, tem que fazer parte da Ordem. Por lei, e assim vamos lá parar todos, quer queiramos quer não! Ou seja, o que é que lhes interessa fazer o que quer que seja por nós? A não ser para ganhar as eleições de quando em quando, mas também, pobre recompensa... (se descontarmos os contactos). Assim, em vez de ser um garante de profissionalismo e competência, a Ordem é sim mais um entrave burocrático para o exercício de uma profissão (quando no nosso miserável país aquilo que menos precisamos é de gente à espera de se tornar activa). Se o facto de pertencer a uma Ordem fosse opcional para poder exercer a profissão, em primeiro lugar esta teria sim que garantir um prestígio (senão não tinha clientes) e em segundo lugar poderiam até haver mais Ordens, cada uma concorrendo livremente entre si (isto já um sonho demasiado alto para este poço de mediocridade).
Hoje em dia, para ser membro da Ordem basta cumprir um estágio de um ano. Nada que não se faça de qualquer maneira, com Ordem ou sem ela. A posição deles para o futuro, é, naturalmente, a de complicar mais as coisas (com a introdução de um exame, por exemplo) e de restringir a práctica da arquitectura aos arquitectos. A minha, é a de liberalizar completamente a profissão...